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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

1984 (1956 / 1984 ) NO CINEMA



CONFUSO TALVEZ ESTE TÍTULO COM DATAS SOMENTE...MAS VAMOS LÁ...

Culto popular

O reality show Big Brother, desenvolvido pelo holandês John de Mol, é uma referência ao personagem do Grande Irmão de 1984. 

A história em quadrinhos V de Vingança, posteriormente adaptada ao cinema (também com John Hurt no elenco), de autoria de Alan Moore e desenhada por David Lloyd, tem clara inspiração no romance 1984, uma vez que também trata de uma sociedade distópica na Inglaterra do futuro. Tanto nos quadrinhos quanto no filme, a estética utilizada, bem como alguns aspectos do próprio governo, em muito se assemelham às descrições de Orwell. O personagem "V" apresenta ideais românticos e anárquicos, próximos aos desejos de Winston.

O filme Equilibrium, estrelado por Christian Bale, e passa numa sociedade distópica do futuro, que apresenta algumas semelhanças com aquela retratada por Orwell em 1984.

O jogo de computador Half Life 2, apresenta uma série de semelhanças com 1984, uma vez que mostra uma resistência lutando contra o domínio totalitário de uma raça alienígena sobre os humanos, mantidos sob manipulação da informação, controle da fertilidade e outros aspectos presentes também no livro.

O autor de ficção científica David Brin costuma dizer que o grande mérito da ficção científica não é prever o futuro, mas pintar um futuro tão horrível que as pessoas vão lutar que ele não aconteça. Neste sentido, 1984 é talvez o livro mais importante do século, porque, a qualquer sinal de tirania, a sociedade lembra do livro e luta para impedi-la

Sobre o autor

George Orwell nasceu em 1903 na Índia, filho de um alto funcionário da Marinha Britânica, sob o nome de Eric Arthur Blair. Desde cedo demonstrou originalidade e repudiava a artificialidade do intelectualismo. Depois de cinco anos em que fez parte da Polícia Imperial Britânica, renunciou à sua origem burguesa, sua fortuna e seu passado, mudando o próprio nome para George Orwell por volta de 1927; então, recomeçou a vida no proletariado. Dessa forma, sentiu o desgosto da desigualdade e da opressão.
É nessa situação que Orwell inicia sua produção literária. Pelo decorrer de sua vida, lutou em fronts revolucionários como na Guerra Civil Espanhola, e ao lado dos anarquistas socialistas na Catalunha. Isso fez com que ele se tornasse um socialista independente, já que causou-lhe desgosto a estrutura rígida de controle dos Partidos Comunistas, fiéis aos ditos de Moscou; assim, Orwell se tornou um socialista revolucionário, mas também um grande anti-stalinista.
Com A Revolução dos Bichos, de 1945, Orwell criticou o regime soviético aburguesado e o totalitarismo. Contudo, seu grande ataque ao totalitarismo, em qualquer forma, veio com 1984, finalizado em 1948 e publicado em 1949. Com suas críticas violentas, demonstrou que a literatura política também é arte. Mas já basta. Vamos mergulhar na obra.

Sobre o enredo

A história se passa numa Inglaterra imaginária de Orwell, por volta do ano de 1984 (ninguém conhece a data com exatidão); essa Inglaterra, alcunhada de Pista de Pouso Número 1, faz parte da Oceania, um dos três superestados do mundo da obra; a Oceania tem esse nome por ser o único dos três superestados (Oceania, Eurásia e Lestásia) a possuir territórios em todos os oceanos (portanto, esqueça suas convenções e noções de continentes). Esta Oceania (e provavelmente os outros superestados também) vive sob o jugo totalitário do Partido (Ingsoc – Socialismo Inglês em Novilíngua, a língua criada pelo Partido como forma de controle), que tem como imagem maior o Grande Irmão, um rosto vigilante, mas que cuja existência real (como homem) é desconhecida se como verdadeira ou falsa. 


O livro narra a história de Winston Smith, funcionário do Ministério da Verdade e membro do Partido Externo (que é a parcela menos poderosa do Partido). Dentro do Ministério da Verdade, a função de Winston é reescrever e alterar dados de registros passados, como jornais ou livros, sempre com o intuito e elevar a força e a credibilidade do Partido e do Grande Irmão. Existem quatro Grandes Ministérios: o Ministério da Verdade, responsável pela forja do passado e alterações, da manutenção da “verdade” de acordo com a conveniência do Partido; o Ministério da Paz, responsável pela guerra, o Ministério do Amor, responsável pelas torturas e lavagens cerebrais naqueles que cometiam a crimidéia (crime de pensamento – de certo modo, idealistas e questionadores) e o Ministério da Fartura, que se encarregava do racionamento dos alimentícios. Não, os nomes dos Ministérios não são um exercício de ironia, e eu já te falo o porquê.

O problema aparece quando Winston começa a questionar os atos do Partido e a maneira como ele se impõe, e a veracidade do Grande Irmão. Ele vai percebendo que as coisas provavelmente não foram sempre daquele jeito, e nem precisavam ser; então, lentamente, Winston inicia seu caminho na direção de criminoso de pensamento, pois, em seu íntimo, começa a contrariar o ideário do Ingsoc. Com a manipulação dos registros, as provas são nada além da memória, mas mesmo ela é controlada pelo Partido através do duplipensar. É nessa palavra em Novilíngua que reside grande parte do poder do Partido. O duplipensar é um instrumento de alienação, já que, através dele, “recorda-se” da “nova verdade”, e se esquece da velha. Não é simplesmente crer que a “nova verdade” forjada é real, mas saber disso. Em verdade, é preciso duplipensar para duplipensar, esquecendo que se manipulou a realidade. Em outras palavras, esquecer que “mentiu” e acreditar nessa mentira, sabendo que é verdade e transformando-a em verdade, portanto. Os próprios nomes dos Ministérios já são um exercício de duplipensar.
Toda a vigia dos cidadãos é feita através das teletelas; elas permitem que o alto comando do Partido vigie seus “súditos” e os controle; seus horários, suas ações, sua vida. Winston tenta sempre esconder seu íntimo das teletelas, para que não seja tomado pela Polícia do Pensamento, responsável por deter a crimidéia. O Partido não tem leis, mas aquele que pensa diferente é perigoso e deve ser eliminado. Esses “criminosos” eram capturados e acabavam por ser vaporizados. Simplesmente desapareciam do mundo, dos registros e da memória, tornando-se uma impessoa, um alguém que jamais existiu.
A história segue narrando a luta de Winston contra os limitantes do Partido; ele se identifica com a Fraternidade, que consiste em, teoricamente, revolucionários sob a liderança de uma personalidade odiada (graças ao poder do Partido): Emmanuel Goldstein; que, a grosso modo, é o oposto do Grande Irmão, sendo sua existência também não-comprovada. A Fraternidade, contudo, não é uma organização; a Fraternidade, como Winston descobre mais tarde, é uma idéia, e por isso que perdura; se fosse uma organização, haveria de corromper-se também. Vou parar por aqui pra não estragar qualquer surpresa.

Por que ler?

Um dos fatores mais interessantes do livro de Orwell é a demonstração da tênue linha que liga liberdade e linguagem; a linguagem surgiu, segundo alguns estudiosos, a partir do momento que um desejou exercer o domínio sobre o outro. Esse é um dos temas majoritários de 1984, a Sociedade do Controle (aliás, é interessante notar que essa expressão remete não só à sociedade controlada, mas também que o controle é exercido por uma sociedade, uma mente coletiva, que transcende o indivíduo e resulta na sua força, o que mostra, dentro do livro, a invencibilidade do Partido).
É evidente que grande parte do controle do Ingsoc se dá através do universo midiático; o controle sobre o que o cidadão comum ouve e assiste pelas teletelas e o absoluto controle da mídia impressa, sejam jornais ou livros, garante que o Partido tenha nas mãos o total comando manipulador da verdade, alterando registros e nomes, e eliminando qualquer prova da existência de algo ou alguém que não fosse condizente com suas intenções. Isso alude ao poder e ao perigo que a mídia pode exercer (e de fato exerce), ainda comprovado hoje em nosso mundo, como mais que meio informativo, meio de formação de opiniões. Engraçado notar, contudo, que nas mãos totalitárias do Partido no universo do livro, a mídia é usada para “desformar” (não deformar, “desformar” mesmo) opiniões, garantindo que elas não existam.
Como crítica ao totalitarismo, contudo, o livro é soberbo como aplicabilidade, já que nos regimes totalitários o Estado vigente controla a mídia, censurando-a ou corrompendo-a para seus próprios propósitos, na tentativa de “legalizar” seu regime. Isso se dá em qualquer regime totalitário. O fascismo e o nazismo, por exemplo, o comunismo russo (em que Stálin chegou a apagar registros dos bolcheviques e Lênin de muitas fotografias) e mesmo a ditadura Vargas no Brasil e o Regime Militar que se iniciou com o Golpe de 64.

Este controle, entretanto, não se daria de forma tão poderosa sem a manipulação da linguagem. Afinal, no totalitarismo, os poderosos usam a linguagem e a subvertem em seu favor, metamorfoseando as palavras e dando-lhes novos significados. Manipulando, portanto, a sua verdade (a verdade das palavras). É nisso que consiste a criação da Novilíngua; mais uma forma de padronização, é verdade, mas além disso, a criação da Novilíngua consiste no controle do próprio pensamento da população. A evolução dessa língua limita a liberdade. Quando pensamos, pensamos com a linguagem, se ela for limitada, também limitam-se os nossos pensamentos. Dessa forma, há um controle do próprio ato de pensar à medida que a liberdade de pensamento nos é exorcizada. Segundo o próprio Orwell diz em seu ensaio Politics and the English Language, presente no livro A Collection of Essays: “A linguagem política destina-se a fazer com que a mentira soe como verdade e o crime se torne respeitável, bem como a imprimir ao vento uma aparência de solidez”.
A perda de individualidade existe nesse controle da linguagem enquanto pensaríamos igual, por sermos igualmente limitados. Esse é o grande perigo da alienação: a padronização. O que, infelizmente, ocorre não só hoje, como sempre ocorreu; o zelo e a censura pelos bons costumes e pelo senso de correto (a moral) amputa a linguagem e, por conseguinte, o pensamento. No livro, o lingüísta Syme fala sobre isso quando fala da evolução da Novilíngua, e que no futuro não será preciso pensar, que não haverá crime de pensamento (a crimidéia) porque não haverá como expressar esse crime; as palavras da Novilíngua são um engodo e vitais à forja da verdade.
Obviamente, o cidadão comum do universo orwelliano de 1984 é profundamente alienado pelo duplipensar. Essa palavra em Novilíngua é, por seu significado, uma parte essencial da manipulação da verdade e da população. O duplipensar consiste em lembrar-se da nova verdade criada e esquecer a antiga; e esquecer da manipulação da verdade. Sendo assim, é preciso duplipensar para duplipensar. Não só aceitar a mentira, mas entendê-la e saber que ela é verdade, tornando-a, pois, verdade. Sendo assim, através do duplipensar, “o que não era passa a ser porque sempre foi”.


No livro, o protagonista Winston escreve, naquilo que é uma espécie de diário, a seguinte frase: “A liberdade é a liberdade de dizer que dois mais dois são quatro”. Fazendo uma interpretação dessa frase dentro do presente contexto, podemos dizer, portanto, que alegoricamente, enquanto existir a linguagem que permita dizer que dois mais dois são quatro, tem-se liberdade. Consequentemente, não seremos mais livres quando estivermos em tamanho controle, com tamanha amputação da linguagem, que não poderemos dizer que dois mais dois são quatro. Neste momento perderemos nossa liberdade, seja num recinto, seja entre um grupo ou seja num mundo todo, caso ocorresse (ou ocorra) algo do terror totalitário de Orwell.
Enfim, a obra de George Orwell, mesmo tendo sido concluída em 1948 e ser um livro ficcional, continua atual e fantástica, já que mostra os perigos da Sociedade de Controle e também da perda da linguagem, da sua manipulação enquanto forma de opressão; além de ser uma grande crítica ao totalitarismo. Através do livro, o autor mostra a importância da preservação da memória e da linguagem. Afinal, “quem controla o passado, controla o futuro, e quem controla o presente, controla o passado”. Se não conhecermos nosso passado, não teremos futuro, pois não teremos controle sobre o nosso presente. E sem linguagem, não somos livres.

1984 (1956)

FICHA TÉCNICA

Título Original: 1984
Ano: 1956 • País: UK
Direção: Michael Anderson
Roteiro: George Orwell, William Templeton
Produção: N. Peter Rathvon
Elenco: Edmond O'Brien, Michael Redgrave, Jan Sterling, David Kossoff, Mervyn Johns, Donald Pleasence, Carol Wolveridge, Ernest Clark, Patrick Allen, Ronan O'Casey

O FILME

Guerra é Paz. Liberdade é Escravidão. Ignorância é Força.” Produção inglesa em preto e branco, inspirada no conhecido livro de George Orwell, publicado em 1949. Com direção de Michael Anderson (de A Volta ao Mundo em 80 Dias, Fuga do Século 23 e Orca, a Baleia Assassina), o filme foi lançado em DVD pela Coleção Folha “Grandes Livros no Cinema” número 03, junto com um livro de capa dura e leitura rápida em 64 páginas, trazendo informações, curiosidades e análises críticas do filme, livro e realizadores em parceria com a Versátil.

Na história, no futuro ano de 1984, após uma guerra nuclear, o mundo foi dividido em três potências e todas comandadas por regimes totalitários e inimigos entre si, com conflitos armados constantes. Em Oceania, a liderança é do “Grande Irmão” (“Big Brother”, termo que originou os populares “reality shows” da televisão), e as pessoas são observadas o tempo todo por câmeras. Nessa sociedade opressora, um homem, Winston Smith (Edmond O´Brien) e uma mulher, Julia (Jan Sterling), que trabalham no governo, se apaixonam e sentem o prazer, mesmo que em pequenos momentos, de uma vida livre. Mas, são logo descobertos, perseguidos e torturados, perdendo a identidade, e obrigados a se submeterem ao ditador “Grande Irmão”.
Lembrando filmes similares de FC com roteiros explorando sociedades com regimes políticos totalitários como Fahrenheit 451 e Laranja Mecânica, a história de 1984 é extremamente perturbadora ao abordar um futuro pessimista em guerra contínua, com os cidadãos vivendo vigiados sem liberdade.
Foi produzida outra versão em 1984, dirigida por Michael Radford e com John Hurt e Richard Burton. George Orwell também escreveu A Revolução dos Bichos (1945), outra interessante história com crítica ao totalitarismo.

1984 (1984)

FICHA TÉCNICA

Gênero: Drama
Direção: Michael Radford
Roteiro: Jonathan Gems, Michael Radford
Elenco: Cyril Cusack, Gregor Fisher, John Hurt, Richard Burton, Suzanna Hamilton
Produção: Simon Perry
Fotografia: Roger Deakins
Trilha Sonora: Bruce White, Dominic Muldowney, Eurythmics
Duração: 123 min.
Ano: 1984

O FILME

1984 é o tipo de filme que Hollywood nunca conseguirá fazer. É profundo, instigante, inteligente e bem-realizado. Mesmo quando a `capital do cinema` (como eles gostam de se chamar) tenta produzir um filme como esse, algo acaba comprometendo o resultado final (geralmente a ganância dos estúdios). Não é de se espantar, então, que mesmo cineastas americanos busquem apoio estrangeiro para realizar projetos mais `densos` (como Orson Welles fez em O Processo, de 63).
Aqui, tudo funciona. E esta é uma das grandes virtudes tanto do roteiro como da direção de Michael Radford. Diante da grandiosidade do livro, seria extremamente fácil que o filme soasse vazio, medíocre. Mas, ao contrário, a adaptação de Radford é provocante.
Winston Smith (Hurt) é um funcionário do governo totalitarista liderado pelo `Grande Irmão` (Flag), uma `entidade` que, através de telões, controla a privacidade de todos os cidadãos do país. Certo dia, ele recebe um bilhete de uma bela garota, Julia (Hamilton), a quem conhecia de vista: `Eu Te Amo`, lê, espantado.

A partir daí, Winston passa a sair com a garota, desafiando as leis do país, que aboliram o orgasmo e incentivam a inseminação artificial. Winston e Julia desafiam, com seu amor, o próprio Sistema, que prega o ódio como maneira de subjugar seus oponentes. Prazeres simples (porém ilegais), tais como provar geléia com pão e beber café `de verdade`, passam a fazer parte da rotina do casal, que redescobre o valor da fidelidade e do calor humano.
Normalmente, o cinema não vê o futuro com bons olhos. De Metropolis a O Exterminador do Futuro, passando por Laranja Mecânica, a humanidade quase sempre se vê subjugada por um `Sistema` organizado e ditatorial que oprime os cidadãos. A visão de George Orwell não é diferente. A única `curiosidade`, aqui, é que seu `futuro` refletia com exatidão o mundo pós Segunda Guerra no qual ele vivia enquanto escrevia seu livro. Quanto ao autoritarismo vigente, Orwell sempre foi prodigioso ao descrever o Poder instituído (sempre com uma visão crítica aguçada), como é o caso de outro brilhante livro seu, A Revolução dos Bichos.
Outro ponto forte de 1984 é sua competente direção de arte/cenografia, que me lembrou, em alguns momentos, O Processo - que tem uma temática que se assemelha à deste filme. Em ambos os casos, a opressão é magnificamente representada pela grandiosidade dos cenários em comparação com a `pequenez` das personagens.

As atuações são inspiradas: Hurt, com seu rosto sempre expressivo, transmite com perfeição a luta de seu personagem para não permitir que o Sistema lhe tome aquilo que tem de mais puro: a certeza de seus sentimentos por Julia. Seu `herói` é um homem simples, mas não totalmente apático frente à lavagem cerebral imposta pelo Grande Irmão (em certo momento, ele escreve em seu caderno: `Liberdade é ter a liberdade de dizer que 2 mais 2 são 4.`). Já Richard Burton (indicado 7 vezes ao Oscar - nunca levou nenhum) nos brinda com uma de suas atuações mais inspiradas: é incrível como ele consegue parecer humano mesmo enquanto submete Winston às mais terríveis torturas. É como se ele só conseguisse entrar em sintonia com outro homem enquanto o tortura, como se o ato da violência fosse capaz de lhe trazer algum tipo de redenção, de proximidade com a humanidade.
1984 é, obviamente, um filme denso e, portanto, o espectador tem que estar preparado para o que vai assistir. Em alguns momentos a narrativa é lenta e os diálogos, propositadamente incompreensíveis. Mas nada disso importa. É bom ver o cinema cumprindo uma velha função que, às vezes, é esquecida: levar o espectador a refletir sobre si mesmo e sobre a sociedade em que vive. 

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