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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

O HOBBIT - A BATALHA DOS CINCO EXERCITOS (2014) - CRITICA



FICHA TÉCNICA

Nova Zelandia, 14. 144 min. Direção de Peter Jackson. Com Ian McKellen, Christopher Lee, Cate Blanchett, Richard Armitage, Martin Freeman, Benedict Cumberbatch (como o dragão), Luke Evans,Lee Pace, Evangeline Lily, Orlando Bloom, Billy Connolly, Hugo Weaving, Aidan Turner, James Nesbitt, Ian Holm.


SINOPSE

“O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos traz uma épica conclusão para as aventuras de Bilbo Bolseiro, Thorin Escudo-de-Carvalho e a Companhia de Anões. Tendo conseguido reclamar sua terra natal do Dragão Smaug, a Companhia involuntariamente liberou uma força mortal no mundo. Enfurecido, Smaug traz uma chuva ardente de ódio obre os homens, mulheres e crianças indefesas da Cidade-Lago.
Obcecado com seu tesouro conquistado, Thorin sacrifica a amizade e a honra para escondê-lo, enquanto as tentativas frenéticas de Bilbo em fazê-lo enxergar a razão, levam o Hobbit por uma desesperada e perigosa escolha. Mas existem perigos ainda maiores pela frente. Escondido de todos, menos de Gandalf, o grande inimigo Sauron envia legiões de Orcs em um ataque surpresa contra a Montanha Solitária.


O QUE EU VI DO QUE EU VI

O hobbit é um filme bastante pessoal. Primeiro ele volta a Terra média, que é Alderaan na minha  geração. O retorno do rei me arrebatou. 1 bilhão na bilheteria sem o chato 3D. 11 oscars (na verdade todos que disputou)
Segundo porque comecei a página com a finalidade de colocar a crítica do primeiro hobbit, às 3.30 da madrugada, saindo do cinema na pré-estréia.
Quase dormi, esta é a verdade. A ansiedade dava o lugar à decepção.
Veio o segundo filme e eu quis gostar. Queria o filme do ano, e foi melhor sim, mas faltou algo...
Aí veio o terceiro para redimir a Terra média, entregando um filme sério, triste, com grandes interpretações, e ficou no fim aquela sensação de que faltou mais filme, coisa que nos outros sobrava.
Enfim, amei o filme, amei as surpresas, as mortes, amei o que eu vi. O destino dos personagens muito bem amarrados.
Para se ter uma idéia, as cenas de Legolas, Galadriel, Saruman são melhores que as da própria trilogia dos anéis.
Quem venha a versão estendida que com certeza preencherá as lacunas que percebi.
Para ver e rever.

ANALISE

Este é o tão esperado final da trilogia do Hobbit (curioso com a série veio crescendo e acabou sendo muito querida pelo público! Bem que merecia ser lembrada pela Academia nesta conclusão ao menos louvando seu excelente trabalho em efeitos especiais, sem esquecer a competência do diretor Peter Jackson). O fato é que em Imax e 3D, achei as cenas de ação excepcionais, mais nítido do que nunca e assisti todo o filme com prazer e com certa pena de que terem concluído a franquia (embora contrariando o livro, acho que foi boa ideia fechar a historia fazendo a Conexão com o Senhor dos Anéis!)... Como sabem este episódio teve seu titulo mudado, antes era o menos adequado There and Back Again.


Continuo a vibrar com a presença do grande Christopher Lee (aos 92 anos), gostei de ver Cate Blanchett finalmente tendo um momento forte de intervenção, e Martin Freeman, já estava mesmo entre os meus atores preferidos (em especial em comédia).


Ainda assim é preciso se desculpar o fato de que o ultimo capítulo é muito ingrato porque como eles mesmos explicaram há muita luta e muitas explicações para poder concluir tudo (diz o diretor que não pode ir cortando nas cenas de luta para figurantes desconhecidos porque o espectador perderia o interesse). E há cenas de lutas que duram 45 minutos. Já começa a partir de onde parou o filme anterior com o ataque do dragão Smaug que vai destruir pelo fogo a cidade no lago (prova do prestigio do ator Cumberbatch é que não se vê sua cara, mal se entende também sua voz, já que faz um monstro que rosna e fala de maneira retumbante). Não sabia que quando das filmagens iniciais, foram rodadas as cenas que iriam constituir o primeiro e o ultimo filme (só mais tarde que foram escrever a historia que preencheria o filme do meio!). Assim os primeiros acabaram em julho de 2012 e o segundo em meados de 2013. Este terceiro é o mais curto da serie. Nos letreiros há canção composta por Billy Boyd, que fez Pippin em O Senhor dos Anéis que me pareceu forçado demais, demonstrando falta de identidade.

E assim por diante, a série começou de forma irregular (e aquele banquete interminável atrapalhou muito) mas se recuperou no capítulo seguinte, que ficou mais rápido. Basicamente Erebor sua montanha e riquezas passam a ser disputada por diversas tribos de tal forma, obrigando os anões a defende-la liderados por Thorin (Armitage, que a série deve ter transformado em astro e que como acharam os americanos interpreta o personagem com se sofresse de febre de ouro, a maneira shakespereana). Já Bilbo tem um pouco menos a fazer além de observar ate porque aos 70 minutos já começa a batalha. E ai parece digno de opera de Wagner. Se bem que muita gente esteja comparando com Ran de Kurosawa, que é um dos filmes mais belos de todos os tempos.



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